Terça-feira, 31 de Janeiro de 2006
Ai esta sensação fria de ser sempre diferente. Esta vontade de ser e de não ser, de estar e de não estar. E os outros que não percebem. A sensação de ser uma perda de tempo... De falar para as paredes, de discursar em vão. A minha linguagem não encontra eco neste mundo. Nasci antes do tempo e fora do espaço... E se o espaço é mutável (aliás, e se eu sou mutável no espaço), o mesmo não posso dizer quanto ao tempo.
Funciono a mil à hora. E poucos, muito poucos, são aqueles que podem acompanhar-me. Daí esta sensação fria de seguir só, um caminho, sem destino certo, feito de opções a cada cruzamento da vida...
Sou assim. Já me habituei. Mas dói sempre. Em cada encontro e em cada desencontro dói mais. A ponto de já ter medo dos encontros por pânico dos desencontros.
Sou pedra preciosa a quem chamam calhau - porque os olhos do corpo não chegam para ver o essencial.
Sou eu. És tu. E tu. E tu. Uma multiplicidade de gentes e eu perdido e só.
Sonhos sempre desfeitos em pedaços - por culpa minha. Ou por escolha minha. Mas por mim - isso é certo. Nada a ver com os outro
Interrogo-me ainda e sempre se teria podido ser diferente. Se eu não tivesse vindo ou se tu tivesses vindo. Se eu tivesse voltado. Se tivéssemos casado. Se tivéssemos tido filhos... Uma miríade de "ses" para os quais não há certezas.
Preciso de ti. Mas preciso de mais. No entanto, sei que nunca ninguém me amou tanto como tu me amaste e nunca ninguém irá amar-me assim. E serei eu capaz de voltar a amar da mesma forma? Não sei. Mas tenho dúvidas.
Com o passar do tempo, vem-me esta sensação biológica de urgência e a noção de que me arrisco a convencer-me de que amo sem contudo amar.
A vida começa a parecer-me um jogo de faz-de-conta - e eu não gosto de jogar!
Restam-me as minhas neuroses, as minhas angústias, a minha criatividade - e pouco mais.
Faltas-me tu e falta-me também aquilo que não soubeste dar-me.
Acima de tudo, creio que me falta a coragem de assumir que me faltará sempre algo e que tenho de optar entre uma falta e outra!
(Este texto foi publicado por mim no dia 20/11/2005, mas é assim que eu hoje me sinto)
Domingo, 29 de Janeiro de 2006
Eu acredito muito nas cartas (Tarot) e hoje lancei as cartas para mim....Vejam só a Carta que me saiu
OS AMANTES
O período é de dúvidas e indecisão e a necessidade de fazer escolhas se apresenta a você neste momento, portanto não se atormente nem fique parado(a), siga o seu coração.
Para melhor lidar com a situação Os Amantes pede:
:. Desenvolvimento, amor, beleza, simplicidade.
Evite:
:. Indecisão, infantilidade, inconsequência, preguiça.
Cada vez mais acredito mais no Tarot
Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2006
Foto ???????
Liguei-te
Admito ter saudades tuas
Quatro anos passados é mesmo muito tempo
mas eu ainda não te esqueci. Cada vez que procuro uma saída acabo sem querer a entrar novamente na tua vida
Eu sei que contigo fui um bocado Filho da Puta, hoje arrependo-me de tudo o que te fiz
Será que não há maneira de voltar atrás? Acho que não
Tu hoje estás
.bem
e eu?
Sei que tive todas as oportunidades e mais algumas, e sei que hoje poderias estar ao meu lado, mas eu na altura não passava daquilo que tu dizias que eu era puto mimado, inconsequente com a mania que era Playboy
Hoje o puto mimado, inconsequente com a mania que era Playboy diz-te que hoje tem a consciência do que sentia por ti, do que te poderia dar
Desculpa-me mas na altura, tu querias mais do que eu te poderia dar
por isso tomei a atitude de te deixar ir
Hoje arrependo-me? Talvez
e vou seguir a lição de vida que tu me ensinas-te Vou tentar ser feliz com o que tenho
vou usar uma frase que eu sei que te irrita profundamente mas é a verdade é aquilo que eu sinto Pensava eu que não tinha saudades de ninguém e agora morro de saudades tuas
Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2006
Foto - Carmen Electra - Pussy cat dolls
Vinha de Ovar para Aveiro hoje de manhã a ouvir uma das Rádios da Moda e tocou as Pussy Cat Dolls Dont Cha
A Letra é mais ou menos assim
Don't you wish your girlfriend was hot like me
Don't you wish your girlfriend was a freak like me
Fight the feeling (fight the feeling)
Leave it alone (leave it alone)
Cause if it ain't love it just ain't enough
To leave a happy home (oh, oh)
Let's keep it friendly (let's keep it friendly)
You have to play fair (you have to play fair, yeah)
See, I don't care
But I know she ain't gon' wanna share (oh, oh)
See, I know she loves you (I know she loves you)
I understand (I understand)
I'd probably be just as crazy about you
If you were my own man
Maybe next lifetime (maybe next lifetime)
Possibly (possibly)
Until then, oh friend you're secret is
Safe with me
Anda um gajo a tentar a monogamia, e vêm estas gajonas a dizer que não se importam da poligamia
Mas acreditem é mesmo complicado um saber dizer NÃO
Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2006
Quem sou eu? Eu sou um homem quase 30 anos que acredita no amor.
Esta é a maior de todas as respostas. A que conta mais. A que será sempre verdade, mudando apenas os anos que eu tiver.
O Amor será sempre profundo, imenso, Todo.
Mas existem mais respostas, e há já uns meses, foi a conversar contigo (conversar aqui) que aclarei muitas coisas na minha vida. Faz-me bem falar Contigo. Não há no mundo ninguém que me compreenda da forma como tu compreendes. É claro que não és adulto e, portanto, as minhas complicações de adulto, ainda que não te passem ao lado, não são por ti completamente compreendidas. Mas, repito, não há ninguém no mundo que me compreenda como tu.
Eu sou um homem de quase 30 anos que tem uma forma peculiar de ver as coisas, de ver a vida. Boa ou má, madura ou imatura, estável ou instável, a realidade é que eu não sou uma pessoa comum, eu sou uma pessoa que vê as coisas de uma forma diferente, que as interpreta de uma forma diferente, e que num certo sentido se sente perdido no mundo que o rodeia, precisamente porque aquilo que o mundo tem para lhe oferecer eu não quero, e aquilo que eu quero, o mundo não tem para me oferecer.
Não é fácil ser concreto em relação a isto, mas o que te posso dizer, é que existe entre mim e o mundo um desfasamento que, com a idade, se vai tornando mais e mais acentuado. É claro que, da mesma forma que as focas aprendem a segurar bolas na ponta do nariz, o eu também devo ser capaz de cumprir os mínimos para poder ser visto como um membro válido desta imensa sociedade em que vivemos. Trabalho, essas coisas. Mas isso, é a foca a segurar a bola. Porque se a foca não segurar a bola, não tem utilidade no grande circo do mundo. Eu sou, a mesma coisa. Por isso, seguro a bola, como uma foca, como um macaco amestrado. E faço-o enquanto sei que a vida é muito mais, infinitamente mais, e tudo o que fazemos de uma forma amestrada, apenas nos leva a perder tempo em relação ao que é verdadeiramente essencial.
Na vida, para mim, só existe uma coisa verdadeiramente essencial: viver.
Viver implica amar, estar apaixonado por mulheres e pela vida, implica ser ousado, corajoso, criativo, não acreditar nas fronteiras que toda a vida nos põem à frente, viver implica, como dizia hoje a uma amiga, fazer o que não se está preparado para fazer, errar, aprender, incorporar tudo no teu ser, porque o teu ser é IMENSO, e toda a tua vida tentam reduzir o teu ser a biologia e a uma alma, e reduzem essa alma a uma religião. O teu ser é total. A luz não vem de uma religião. Vem do Sol e da Lua e das Estrelas, e do Amor, e da Paixão, e dos Sorrisos, e dos Afectos. Esse é o campo do Ser. O campo por explorar é o do ser. Não é o que nos mostram. Não é que nos dizem é assim, e depois colocam pipocas e tvs enormes à frente para que acredites que realmente deve ser, porque já é bom não se sentir mal.
Erro. Não é bom sentir-se mal. Mas o objectivo é sentir-se vivo.
Infinitamente vivo. E isso implica milagres, momentos inesquecíveis,
Amanheceres mágicos, e implica momentos muito difíceis, de uma grande solidão.
Eu sou um homem de 30 anos que acredita nisto. E no meio de tudo, de todas as coisas, aquilo que te vou ensinar sempre, é a seres tu própria.
Seja qual for o preço. É a única forma de viver. É a única forma de compreender a morte. É a única forma de ser digno do milagre de existir. Não existe outra
Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2006
Foto - Flyer da Estação da Luz
No sábado a noite, ou melhor no domingo já de madrugada, a caminho de casa,
dou por mim a pensar
- Que faço eu na noite?
- Que Procuro?
- Que me faz falta?
Eu sei as respostas todas para estas perguntas
Hoje faço a mim mesmo uma que não sei responder
- Porque é que cada vez que eu tenho um problema num relacionamento a
primeira atitude é ir para sair na noite?... Será um subterfúgio? Não
sei....
Gostava de saber a vossa opinião, talvez eu assim consiga-me compreender
melhor....
Domingo, 22 de Janeiro de 2006
Sexta-feira, 20 de Janeiro de 2006
Não precisa ser mulher, basta ser humana, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganada, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja pura, nem que seja todo impura, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amiga. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se uma amiga para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamada de amiga. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amiao para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de uma amiga que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem uma amiga. Precisa-se de uma amiga para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Vinicius de Morais
Este texto recebi-o ontem por Mail de uma AMIGA, que se está a tornar uma GRANDE AMIGA
Quinta-feira, 19 de Janeiro de 2006
Fiz Obras na casa
Remodelaram-me o Cantinho
Obrigada Deusa do Prazer
.Eu acho que está excelente e Vocês?
Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2006
Olhaste para mim,
Eu fiquei sem reacção
Quando olhei nos teus olhos,
Bateu forte o coração.
Senti que alguma coisa
Naquele momento acontecia
Era como se eu sentisse,
Que já te conhecia.
Foi uma estranha emoção
Fez tremer meu corpo inteiro.
Será que dessa vez
Encontrei o amor verdadeiro?
Não queria me iludir
Nem tão pouco me apaixonar
Mas o brilho dos teus olhos
Tem o poder de encantar.
Fico sonhando acordado
Viajando no meu pensamento
Se não te tenho agora
Esperarei por esse momento.
Sei que um dia vais saber
Que precisa de alguém para ser feliz
E quando esse dia chegar
Eu estarei bem aqui
Em forma de felicidade
E com muito amor para te dar,
Eu só preciso da tua presença
E da força do teu olhar