Sexta-feira, 28 de Abril de 2006

Não chores

Na nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz." As difíceis mas inevitáveis decisões...
Partir sem mágoa nem dor,sim, partir do que fomos e não somos, partir do antes, porque o presente espera, partir, partir, partir…
Jogo de sonho, magia do querer, ânsia de sentir o que sabemos ser!...
Precisas de ti, porque o caminho te conduz ao teu único destino: o teu encontro contigo!




publicado por fartodotrabalho às 21:24
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Sexta-feira, 21 de Abril de 2006

Eu sou eu e os outros

eu sou eu e os outros.
sou as trapaças e os sorrisos betonados.
sou o desconforto e o sem-vontade.
sou a apatia, a abulia e a fraqueza que não se reconhece em mim.

eu sou o saber mais.
sou a gargalhada e o afago.
sou os teus olhos contentes e a alma alta.

sou a inocência, alegria e os pormenores que sonho em mim.

publicado por fartodotrabalho às 22:48
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Segunda-feira, 17 de Abril de 2006

Eu Sou...

eu sou o meu mundo secreto e os outros.

sou o segredo e a necessidade imperiosa de te impressionar.

eu sou eu e as vicissitudes.

eu sou tu em paixão olhando para mim.

sou o desiquilíbrio e a ausência de calibração do sentimento.




publicado por fartodotrabalho às 15:47
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Sábado, 15 de Abril de 2006

Assim nasce o amanhã...

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Paro e olho o mar. Porquê?


Nem eu sei ao certo hoje deu-me para pegar no carro e estacionar bem de frente para o mar, acendo um cigarro tiro os óculos e deixo-me estar assim, apenas a contemplar e a tentar tirar partido do que ele me diz, se é que me vai dizer alguma coisa.


Olho e vejo que fiquei preso no tempo, num tempo em que tudo corria um pouco como agora, ao sabor da maré.


O mundo corria e eu corria com ele agora o mundo continua a correr e eu apenas quero correr para ti.


Não sei, continuo a perguntar-me se devo, sabendo de antemão a resposta.


Lembro o passado, um passado não muito distante onde a noite era companheira, as borgas os amigos e as amigas, paletas de cores que me rodeavam e faziam de mim fruto de desejo, dizem elas que sou mel.


 


Que sabem de mim? Que sei eu? Quem sou afinal?


 


Numa dessas noites no meio de uma qualquer festa perdido no cheiro das gentes da noite nos olhares sedentos encontro o teu olhar sem me dar conta fixo esse olhar. 


Transbordavas doçura. Sorrias enquanto desviavas o olhar, continuavas a conversar animadamente com os teus amigos enquanto eu tentava fazer o mesmo. 


Não consegui pura e simplesmente não consegui, alguém tentava desviar o meu olhar através de um beijo, através de uma qualquer frase – Vamos sair daqui.


Virei a cara para olhar para mais uma daquelas amigas especiais da noite, era bonita ou como diria a qualquer um dos “gajos” que me acompanhava era boa, um pedaço de mau caminho para qualquer homem.


Sorri na tentação de lhe dizer que sim e quando volto a olhar já tinhas saído…escusado será dizer que acabei a noite na cama de um hotel, perdido num corpo que não era o teu, que eu não queria que fosse, hoje sei isso.


Não eras um corpo para “usar” eras, és um corpo onde aporto onde me perco a naufragar…onde é que já ouvi ou li esta frase? Que importa.


Mas quis o destino, sim quis o destino que as coisas não ficassem por aquelas trocas de olhares. Voltei a encontrar-te através de amigos comuns sucedendo-se alguns jantares e a inevitável troca de números de telefone. Finalmente o teu número quando eu menos esperava, ao chegar perto da moto lá estava um papel com o teu nome, um beijo e o numero.


Já não conseguia tirar-te da cabeça, começava a pensar em ti a toda a hora, e a vontade era só uma, transformar as horas e dias e deixar-me perder nos teus braços, queria-te para mim, não me bastavam olhares, jantares e beijos fugazes. Queria fazer-te minha.


Segui-se um café depois outro e mais outro, jantamos á luz de velas e o tempo foi passando sem que desse por isso. Como tudo parecia tão simples, não fosse tu namorares com outro homem que não eu, naquela altura não importava, hoje sei que deveria ter importado. 


Digam que é da idade…eu - Um "gajo" a caminho dos 30 em busca da Estabilidade -, caramba mas que raio de estabilidade é que eu criei desde o dia em que fiquei a imaginar que subias ao altar com outro que não eu.


 Parecia um miúdo, as lágrimas teimavam em cair…só de pensar que te deixei escapar, entreguei-te a outro homem e agora vivo numa luta para conseguir forças e lutar contra o futuro que não conheço que sei incerto. 


Lembras-te da data em que tudo aconteceu? Perco-me enquanto olho o mar, acreditas? Não me lembro de datas…apenas de ti do teu corpo macio, do teu sorriso dos teus beijos…ouço ao longe as ondas que vem beijar a areia assim fui eu, aos poucos “caminhando” pelo teu corpo, por entre beijos lânguidos, por entre um desejo incontido, por entre suspiros e gemidos de um prazer tão real que hoje olhando para trás me parece irreal.


Como és tão mulher…hoje sei que falhei ao deixar-te subir ao altar naquele dia em que a chuva, passados estes 4 anos, entre amigas e namoradas noites loucas. Sempre soube no fundo que não te tinha esquecido, sempre soube que queria voltar ao meu porto de abrigo e no dia que nos voltamos a encontrar finalmente tive essa certeza.


Assiste-me hoje a vontade de voltar atrás e retomar o que tínhamos sabendo porém que não vai ser fácil, a idade mudou a vida mudou e o mundo transformou-nos, mas ficar assim não dá.


Olho novamente o mar, ponho os óculos inspiro mais uma vez, a brisa torna-se cada vez mais fria, está na hora de voltar ao carro, está na hora de te ligar saber se estás livre para estar comigo, quero que isto acabe o quanto antes, mesmo sabendo que tudo isto está muito longe do fim.


Sinto-me preparado, pergunto-me se tu estarás…


 


 


(Qualquer semelhança como uma historia real é pura ilusão...será?)


 


Escrito por Maria - oteudoceolhar


 


 


 


 


 


publicado por fartodotrabalho às 01:03
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Sexta-feira, 14 de Abril de 2006

Mensagem

Queria falar contigo, olhar-te nos olhos e poder-te dizer o quanto tu significas para mim.
Tenho saudades tuas, tenho saudades do que fomos. Nunca te esqueci....


publicado por fartodotrabalho às 17:42
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Terça-feira, 11 de Abril de 2006

O tempo de cada um (Conclusão)

E compreende-se que assim seja, os jovens estão a descobrir-se e a descobrir as pessoas e o mundo em que vivem. Tem o direito de questionar e de obter respostas claras. Precisam de calor humano, da presença do afecto que só as palavras não conseguem transmitir. Querem alguem que os ouça!! Alguem que ajude a percorrer o caminho das duvidas, das incertezas, que dê um toque quando é preciso acordar para a decisão...
Acho que a vertigem do dia adia é demasiado cruel, toda a gente ignora que cada um é unico.....

publicado por fartodotrabalho às 21:36
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Domingo, 9 de Abril de 2006

O tempo de cada um (Parte 1)

A rotina do dia a dia, a velocidade do tempo que nos condiciona não deixa espaço nem momentos para os problemas de cada um. Não resta tempo para percebermos que cada pessoa tem necessidade do seu tempo, da sua individualidade.
Ouço gritos de gente que não quer ser cofundida com a multidão, não quer ser um numero tirado a sorte no meio de milhares ou milhões.
Os Adolescentes e Jovens são os que mais sentem esta absorção pelo todo, a falta do seu lugar; a ausência dos seus momentos para conversar, partilhar duvidas, dizer que existem; que os seus problemas não se reduzem a uma tese.


Continua...

publicado por fartodotrabalho às 03:49
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Domingo, 2 de Abril de 2006

Amor, Paixão, Desejo

"If you're ready for me boy
You'd better push the button and let me know
Before i get the wrong idea and go
You're gonna miss the freak that i control"

Sugarbabes - Push the Button

Amor, paixão, desejo
Carinho, cumplicidade
Uma festa
Um afagar do cabelo
Sentir o calor de uma mão que percorre o meu corpo com o intuito de partilhar algo
A sensualidade de uma pele quente que se quer juntar à minha
O arrepio provocado por uma língua que busca prazer
O estremecer provocado por uma voz sensual que transmite desejo

E eu que sinto que tenho tanto amor para dar…
Tanto para partilhar

Eu, que quero dar prazer
E receber…


publicado por fartodotrabalho às 18:36
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